Estudo da Aon Benfield revela que dois grandes terremotos atingiram o sul Japão durante abril, causando devastação maciça e matando pelo menos 66 pessoas, com mais de 4 mil pessoas feridas. Perdas económicas totais, incluindo danos físicos às estruturas residenciais e comerciais, veículos e infra-estrutura e interrupção de negócios, que superar US$ 10 bilhões.
A General Insurance Association of Japan informou que foram registrados mais de 70 mil pedidos de indenizações por perdas de bens materiais e financeiros, com perdas estimadas em US$ 2 bilhões. Enquanto isso, um grande terremoto de magnitude 7,8 atingiu costa noroeste do Equador em 16 de abril, matando pelo menos 660 pessoas e ferindo mais de 17.638.
De acordo com dados do governo, o custo econômico total pelos danos e reconstrução é estimado em US$ 3 bilhões, bem abaixo das perdas do Japão em razão da baixa penetração do seguro no país latino. Steve Bowen, diretor da Impact Forecasting, disse: “A presença global das perdas de desastres naturais em abril foi significativa entre os grandes eventos como o terremoto Kumamoto, as tempestades severas e inundações nos Estados Unidos, e da agricultura inundada na Argentina, o que pode tornar este o mais caro abril desde 2011.
O grande diferencial entre as perdas econômicas e seguradas é mais um lembrete de quanta oportunidade existe para o setor de seguros para ajudar a colaborar com governos, comunidades e empresas em todo o mundo para fornecer o gerenciamento de risco que podem ajudar a mitigar os efeitos dos desastres naturais”.
Além de Japão e Equador, outros desastres naturais ocorridos em abril impactam o mercado segurador. Veja mais no link do estudo:
http://aon.io/1q16IXe